
Embora seja um momento alegre e de descontração impomos a nós mesmo termos de sair de fato e gravata para a noite de passagem de ano ou então ficamos à porta ou não somos esplêndidos, somos postos de lado. Depois e porque é ano novo (nunca se esqueçam disso! RIAM!), dormir antes das onze da manhã do dia seguinte é sinal que somos muito chatos e merecemos ser enforcados no Iraque.
No dia dois retomamos os nossos empregos por isso precisamos de descansar no primeiro dia do ano. Entretanto já temos o sono trocado, estamos cansados das férias, comemos porcarias durante duas semanas e voltamos com muito pouca energia para a rotina que afinal de contas nunca abandonámos por que temos muita dificuldade em deixar de ser carneiros, em deixar de fazer o que achamos que os outros acham que devíamos fazer.
Somos brindados com este luxo que é ter tempo livre. Tempo para fazer o que se quer ou para fazer coisa nenhuma. Fazer coisa nenhuma também é muito importante, ficar a olhar o tecto deitado numa cama, sentar e aproveitar a paisagem, ler um livro, ouvir uma música, ouvir rádio ou ver um filme em casa ou fora dela. Aproveitar a vida: viver e esquecer o dia-a-dia em contra relógio cujo efeito estamos sempre a nos queixar.
Já agora e antes de acabar: o barco em cima é o Aida Blu estacionado no Porto do Funchal a semana passada no Dia de Natal e o presépio em baixo está montado no Jardim Municipal. Se tiverem tempo podem ter tempo para vocês. Também é importante. Um bom ano de 2007 para todos!
