sexta-feira, setembro 29, 2017
ESTÁ A CHEGAR A HORA
(Lisboa) Está a chegar a hora de votar. Os apelos ao voto não faltam nas nossas cidades e localidades.
quinta-feira, setembro 28, 2017
OS TURISTAS
(Lisboa) Fotografia tirada no Terreiro do Paço. Turista, segundo o dicionário da Priberam, é uma pessoa que viaja por diversão ou recreio dentro ou fora do país. Acho que eramos todos turistas ali.
sexta-feira, setembro 22, 2017
EQUINÓCIO DO OUTONO
(Lisboa) A imagem que hoje vos trago, a primeira, não foi tirada com nenhuma câmera. Ela apresenta, para várias cidades um tempo, uma quantidade de horas. Essas horas são medidas entre o instante em que o Sol nasce e o instante em que ele se põe. Seria uma medida da duração do dia ou da duração da claridade do Sol. A escala horizontal representa os trezentos e sessenta e cinco dias do ano de 2017. As cidades escolhidas são algumas daquelas por onde já passei e que achei interessante compilar a informação já que apresentam variações de latitude que depois se refletem nas diferenças apresentadas pela representação das linhas sinusoidais. Podemos ver a duração do dia em Oulu, na Finlândia, a cidade de maior latitude que já visitei e a sua compatriota e capital, Helsínquia. A diferença em graus de latitude entre essas duas cidades finlandesas é mais ou menos a diferença de latitudes entre as duas cidades portuguesas, Lisboa e Funchal e no entanto as diferenças de horas nos dias maiores e menores é mais acentuada nas duas cidades do norte da Europa comparativamente às duas cidades lusas. Ao observar este gráfico, a conclusão que se tira é que à medida que se caminha para maiores latitudes os dias e as noites têm uma distorção temporal maior entre inverno e verão. São Paulo também aqui aparece por ser uma cidade do hemisfério sul e também por ser uma cidade de mais baixa latitude encontrando-se na fronteira entre a Zona Temperada e a Zona Tórrida.
Vamos começar a nossa viagem no primeiro dia do ano. Nesse período, os dias das cidades do Hemisfério Norte aumentam. Os dias não começaram a aumentar no primeiro dia do ano, começaram a aumentar no solstício de inverno que ocorre mais ou menos a 21 de dezembro, uns dias antes do arranque do ano novo. Daí as palavras populares de janeiro fora aumenta uma hora. O ritmo de aumento ou de diminuição não é constante mas durante alguns meses do ano pode-se considerar constante. No dia do solstício de inverno o número de horas de sol no Funchal é cerca de dez e em Lisboa de nove ponto quarenta e cinco. É cerca de meia hora a mais que a cidade da Madeira tem de sol no dia mais curto do ano, diferença igual no solstício de verão, mais ou menos a 21 de junho mas desta vez a capital portuguesa consegue o dia maior pois tem maior latitude. À medida que avançamos no calendário no mês frio de janeiro os dias começam a aumentar ainda a um ritmo não máximo por semana. Nas primeiras semanas do ano os dias aumentam cerca de 5 minutos, no Funchal, em cada sete dias, mas o ritmo vai aumentar para o triplo em março e abril. Em Oulu, cidade nórdica, o aumento é de quase cinquenta minutos em cada semana. É exactamente nessa medida que os dias estão a decrescer neste momento. No Funchal, cada semana que passa perde quinze minutos de sol e em Lisboa um pouco mais, cerca de dezoito. É isso que mostra o segundo gráfico. As variações apresentadas no gráfico de baixo, com picos para cima ou para baixo têm que ver com o facto de o astronomy lab 2, programa de computador para sistema Windows feito em 1996, só me dar horas de nascimento e ocasos do sol com precisão até ao minuto. As diferenças são para sete dias.
Publico esta mensagem mais ou menos à hora do equinócio do outono. Hoje o dia e a noite são iguais em toda a terra. Em todas as latitudes o dia e a noite terão mais ou menos doze horas. O dia e noite só voltarão a ser iguais novamente em março do próximo ano por altura do equinócio de primavera. Até lá os dias serão menores que as noites neste hemisfério em que vos escrevo. Se vive no Brasil ou em Angola o efeito é o inverso mas creio que para quem vive em latitudes baixas, como a diferença não é grande entre dia e noite ao longo do ano, pode não dar muita importância a este facto.
O que fiz de seguida surpreendeu-me. Somei todas as horas de sol de todas estas cidades e reparei que em todas o valor era mais ou menos igual e a que leva mais horas de exposição solar é mesmo a nórdica Oulu, com quatro mil quinhentas e oitenta e seis. O Funchal tem quatro mil quatrocentas e quarenta e quatro horas. Entre Funchal e Oulu a diferença é de cento e quarenta e uma horas, 3% a mais para a cidade da Finlândia. É isso que está representado no terceiro gráfico e ficam a saber que lisboa tem mais 0.18% de horas de sol em relação ao Funchal.
Referências:
(1) - https://funchal.blogspot.pt/2010/12/solsticio-de-inverno.html
terça-feira, setembro 19, 2017
ARCO DA RUA AUGUSTA
(Lisboa) O sol não tem andado muito forte. Estamos, dizem os especialistas do IPMA sobre influência de ares polares mas mesmo assim a sombra de D. José I, no Terreiro do Paço ou Praça do Comércio, pareceu-me apetecível para um pequeno descanso e com o Arco da Rua Augusta bem à minha frente. Sentei-me nos degraus do monumento de O Reformador, à sua sombra real, e fui cercado por um grupo de espanhóis guiados por uma guia de seu nome Elena, nome que no país vizinho e pelos vistos, não leva agá. Li no cartão que ela levava a peito. Peito que não tinha e confesso que só descobri o seu género depois de ler o nome no crachá. O próprio agá não leva agá no seu nome o que para mim também é curioso. Ela, a guia, a Elena, explicou um pouco da história daquele espaço muito rapidamente e muito claramente e relacionou a influência da maçonaria na construção daquela praça e os seus símbolos que também teria trazido para este importante ponto lisboeta. Em poucos minutos fiquei outra vez sozinho pois os espanhóis foram todos atrás da guia.
São personagens deste arco Viriato apresentado de seguida.
Vasco da Gama à direita de Viriato mas no grupo da esquerda do Arco.
Do lado direito do Arco o Marquês de Pombal.
E a finalizar por hoje Nuno Álvares Pereira.
Referências:
(1) - https://pt.wikipedia.org/wiki/Arco_da_Rua_Augusta
(2) - https://pt.wikipedia.org/wiki/Viriato
(3) - https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasco_da_Gama
(4) - https://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_Jos%C3%A9_de_Carvalho_e_Melo
(5) - https://pt.wikipedia.org/wiki/Nuno_%C3%81lvares_Pereira
segunda-feira, setembro 18, 2017
ESTRADA DA EIRA DO SERRADO
(Lisboa) Paisagem habitual na Madeira são estas construções em declive acentuado não só em paisagem rural mas também na urbe. O aproveitamento do espaço é muito importante quando ele não é muito e quando, também, não é de construção fácil.
quinta-feira, setembro 14, 2017
OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA
(Lisboa) O Observatório Astronómico de Lisboa fica situado dentro da Tapada da Ajuda. A entrada é livre mas o acesso a transporte individual é condicionado ao pagamento de um valor monetário. O edifício e os seus acessos estão um pouco degradados e não se encontra no exterior nenhuma indicação sobre o seu funcionamento e possibilidade de o visitar.
Referências:
(1) - https://pt.wikipedia.org/wiki/Tapada_da_Ajuda
quarta-feira, setembro 13, 2017
INSTITUTO DO VINHO
(Lisboa) Tenho, nos últimos tempos, publicado algumas fotografias do Instituto do Vinho. Esta foi tirada do bar Fax. Lá de cima da torre, a vista sobre a cidade do Funchal deve ser muito interessante.
quinta-feira, setembro 07, 2017
AIDABLU
(Lisboa) O navio Aida Blu, IMO 9398888, no Porto do Funchal, em abril de 2017. São 253 metros de navio.
Referências:
(1) - https://en.wikipedia.org/wiki/AIDAblu
quarta-feira, setembro 06, 2017
INSTITUTO DO VINHO
(Lisboa) O Instituto do Vinho fica situado na Rua 5 de Outubro, no Funchal.
Henrique Veitch tinha tamanha predilecção pela Madeira, que aqui despendeu uma parte considerável da sua fortuna na aquisição de muitos prédios e na construção de vários edifícios, entre os quais se destaca a casa da Rua 5 de Outubro, entre as pontes do Bom Jesus e Nova, de uma arquitectura muito original entre nós e que logo desperta a atenção do observador curioso que ali passe.
in Elucidário Madeirense, Volume III
Henrique Veitch para nós ou Henry Veitch, foi cônsul de Inglaterra na Madeira. O edifício seria assim da primeira metade do sec. XIX.
Referências:
(1) - Elucidário Madeirense, Volume III
(2) - http://www.concelhodecamaradelobos.com/dicionario/veitch_henry.html
terça-feira, setembro 05, 2017
TV BLOGUE - PRAIA FLUVIAL DE MONSARAZ
(Lisboa) A Praia Fluvial de Monsaraz aproveita a enorme represa do Alqueva. Nasceu este ano, em 2017, é vigiada e tem bandeira azul.
segunda-feira, setembro 04, 2017
CÂMARA DE LOBOS
(Lisboa) Na Rua Padre Eduardo Clemente Nunes Pereira, em Câmara de Lobos, encontra-se mais uma representação do PSD. Por estas terras, as sedes do PSD parecem mais comuns que as igrejas e paróquias. Na verdade, esta é uma ideia errada. Embora muito comum na paisagem madeirense, as sedes do PSD-Madeira são em menor número que as igrejas e paróquias.
Referências:
(1) - http://www.concelhodecamaradelobos.com/dicionario/pereira_eduardo_clemente_nunes.html
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