segunda-feira, fevereiro 28, 2011

CANIÇAL


(Lisboa) Escrito no Elucidário Madeirense esta freguesia aparece como uma aldeia de pobres pescadores. Tudo nesta terra aponta para o mar. Talvez a pouca riqueza das terras também aponte o mar. Por aqui vivem umas quatro mil pessoas.

domingo, fevereiro 20, 2011

20 DE FEVEREIRO

FUNCHAL - PONTE D. MANUEL
(Lisboa) Fez hoje um ano que aconteceu uma tragédia na Madeira. Também no dia de hoje houve um protesto para que o aterro seja retirado e o cais e a baía do Funchal volte ao que era antes. Não tenho bola de cristal mas acho que tudo vai ficar na mesma. O segredo continua em relação àquele espaço. O Governo Regional sempre deixa transparecer que estudos estão a ser feitos e quando a decisão for tomada toda a gente vai saber. Pois é, mas quando a decisão for tomada já será tarde demais. A comunidade deveria ser envolvida no futuro desse espaço e não ser completamente ignorada. A resposta é sempre a mesma, alguém vai decidir, mas quem realmente deveria decidir deveriam ser os funchalenses. Nestas questões nota-se a diferença entre as democracias e as democracias. A democracia de quatro em quatro anos para que seja passada uma carta branca aos vencedores com o maior número de votos e a democracia diária de participação de todos os elementos da comunidade no seu futuro. Pelo que eu conheço da Madeira a solução vai ser imposta e todos aqueles que ousem propor diferente serão grosseiramente maltratados.

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

FUNCHAL - ZONA VELHA


(Lisboa) Por aqui nasceu o Funchal há mais de quinhentos anos atrás. As histórias que estas ruas não têm para contar.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

FUNCHAL


(Lisboa) As cidades são locais. Quantos encontros já não terão sido marcados na esquina da Indiana. O tempo dá estatuto não só às pessoas mas às lojas também.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

TV BLOGUE - QUE PARVOS QUE SOMOS, TODOS


(Lisboa) O Mundo está a ficar chato.

A330

AEROPORTO DA MADEIRA

(Funchal) Para mim os aviões não são todos iguais e este não é um avião qualquer. Não são todos os dias que um A330 visita a Madeira. A ligação aos domingos Caracas-Madeira exige um destes. Ou um destes, ou um A340. Estamos a falar daqueles aviões com quatro lugares a meio e dois nas pontas. Todos os aviões da TAP com quatro lugares a  meio e dois nas pontas ou são A330 ou são A340. Como é que se distingue um do outro? O A340 tem quatro motores, o A330 tem dois. Estas são as diferenças que o olho rapidamente detecta se compararmos duas fotos destas duas máquinas fantásticas. Existem muitas outras diferenças, mais metro menos metro aqui ou ali que não interessam muito para agora. Esta fotografia, tirada num domingo qualquer do mês passado serve para introduzir o tema das passagens aéreas e respetivos preços.

O DN Madeira aborda o tema hoje e talvez confirme uma coisa que há muito sinto. Sinto que nunca paguei tão pouco para viajar entre Lisboa e Madeira como pago hoje em dia. E já não sou residente na Ilha, logo poderia pagar ainda menos. Estou a comparar com os anos em que era estudante e só ia visitar a pérola do atlântico quando estava de férias da faculdade. Nessa altura, muitas vezes, nem marcações fazia. Ia para o aeroporto e tentava a sorte. Tive de descer as escadas para as chegadas e recolher a minha mala para tentar no voo seguinte pois não havia lugar no próximo, em algumas situações. Ficava em lista de espera, a tarifa assim o permitia. Tirando esta última vantagem nesses tempos não havia mais nenhuma. Hoje os preços estão bem mais acessíveis a todos, é pelo menos a minha sensibilidade. Se o Estado ainda por cima gasta menos em subsídio de deslocação melhor ainda. Não é por ser o Estado a pagar que os negócios não devem ser vantajosos para todas as partes. Pode-me estar a escapar algo mas a coisa melhorou na questão do transporte aéreo para a Madeira de há dez anos para cá.