segunda-feira, maio 29, 2006

NATAL NA MADEIRA



(Dublin) Esta fotografia foi tirada no dia da corrida de São Silvestre que conta, no Funchal, com nomes importantes do atletismo. No entanto qualquer pessoa pode participar nesta corrida.

sexta-feira, maio 26, 2006

IMPULSO DE ÚLTIMA HORA

(Dublin) Lembro-me de quando estava a fazer trabalhos na faculdade haver sempre tempo para tudo nos primeiros dias. Havia muitos planos, de boca claro. O tempo passava e o entusiasmo continuava. Quando os últimos dias chegavam a receita era sempre a mesma. Directas, muitas horas a trabalhar seguidas e sem tempo para descansar e consequentemente muitos erros básicos. Encontrei muitas pessoas assim porque o sistema por vezes beneficia o esforço dos últimos cinco minutos apenas.

O trabalho não poderia ser constante e continuado (mas com a dosagem certa). Tinha de ter directas e provocar olheiras. Usar sempre o prazo até ao último minuto: tipo filme de acção em que o heroi consegue as coisas mais fantásticas e salva sempre o inocente no último segundo. O país funciona um pouco assim e lembrei-me de tudo isto mais uma vez quando ouvi na rádio hoje, notícias da selecção de sub-21: perderam duas partidas seguidas.

Perderam todos os jogos mas ainda é possível. Sabem como? Têm de ganhar por três ou mais golos contra a Alemanha. Há mais. A França tem de ganhar e por cada golo sofrido pelos gauleses Portugal tem de somar outro à conta de três. Porquê que só sofremos quando estamos mesmo enrascados? Porque não aproveitamos os momentos todos, fazemos o nosso melhor e se perdermos se calhar é porque os outros foram melhores. E depois das derrotas, porque não esquecer e traçar novos objectivos.

Olhar o país do exterior. Um bom fim de semana para todos.

quarta-feira, maio 24, 2006

FICHAS DA IRLANDA - 026

St. Stephen's Green Park

(Dublin) Por aqui está a amanhecer às 4h30m da manhã. Impressionante? Sempre tive a intuição que quanto mais para norte se ia mais curtos eram os dias ou pelo menos tinha a noção que os dias eram maiores nas baixas latitudes em geral. Embora me considere muito letrado em Astronomia se me perguntassem se eram possível amanhecer às 4h30m da manhã em Dublin no mês de Maio eu olharia desconfiado. Acho que nunca pensei foi muito na situação.

O facto é que a Terra gira em torno de si própria e em torno do Sol e o que acontece é que o eixo de rotação do nosso planeta está inclinado em relação ao plano da sua órbita e isso explica essa diferença. Se o eixo de rotação sobre si própria fosse perpendicular ao plano orbital os dias teriam a mesma duração ao longo de todo o ano em todas as latitudes, ou seja, aproximadamente doze horas de dia e outras doze de noite.

Nos gráficos que se seguem podem-se ver as durações dos dias em Dublin e em Lisboa. A sinusoide é mais acentuada em Dublin do que em Lisboa. Em Lisboa, os dias mais curtos têm um pouco menos de dez horas e os dias mais longos um pouco mais de catorze horas. Em Dublin essa diferença é maior. Os dias mais curtos, no Inverno, têm um pouco menos de oito horas e os maiores têm umas dezassete horas.

Duração do dia - Lisboa.


Duração do dia - Dublin.

segunda-feira, maio 22, 2006

NATAL NA MADEIRA



(Dublin) Esta fotografia foi tirada em frente à Sé do Funchal em Dezembro de 2005. Por estes dias deve estar bem mais agradável estar no Funchal. A temperatura em Dublin é baixa e a grande novidade é que está sempre a chover.

sexta-feira, maio 19, 2006

MEMÓRIAS DE PARIS

(Dublin) Os blogues são mesmo assim. Textos desordenados, ordenados apenas pelo tempo estando texto mais recente em cima. Tenho estado a contrariar esta tendência organizando o relacionado. Com o tempo as coisas ficam melhores.








TUDO O QUE FOI PUBLICADO ATÉ HOJE



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quarta-feira, maio 17, 2006

LEI DAS INCOMPATIBILIDADES

(Dublin) Eles não querem. Eles não querem. Eles não querem. A região não vai aplicar a lei. Não explicam porquê que não querem. Já falam em barcos de guerra. Imbecis. O interesse é nacional.

AS OPORTUNIDADES

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(Dublin) Estava a ouvir o Presidente da Câmara de Mogadouro, na TSF, a falar sobre a instalação de uma central nuclear no concelho. O projecto consistia basicamente para além de o pagamento de uma espécie de renda de 10 milhões de euros por ano, a instalação de cerca de 300 técnicos qualificados na zona. Não quis porque (silêncio)






(fim do silêncio) porque o povo quer viver tranquilo e (novo silêncio)



Porque têm projectos turísticos futuros. Eu estava a pensar o quê que ele ia dizer no café ao fim da tarde aos amigos e (silêncio)




Bom acho que fico por aqui afinal este mundo é muito injusto para o interior e não muitas oportunidades para todos nós. Nunca temos oportunidades para nada?

Já agora, e se os vizinhos dos concelhos adjacentes não tiverem as mesmas ideias? Será que têm direito de pensar diferente e ter outras ambições? Toda a gente sabe os preconceitos que existem contra o nuclear animados unicamente pelo medo.

segunda-feira, maio 15, 2006

NATAL NA MADEIRA



(Dublin) Nas placas da Avenida Arriaga, por alturas do Natal. Um Natal a 20 graus. Présepios ou lapinhas, casas a confeccionarem-se bolos do caco e outros comes e bebes é o que se pode encontrar nesta zona da cidade por alturas do natal.

sexta-feira, maio 12, 2006

quinta-feira, maio 11, 2006

FESTA DO DESPORTO NAS ESCOLAS DA MADEIRA

(Dublin) Quando era estudante os dias do desporto eram uma excelente interrupção num já excelente trimestre (o último trimestre do ano). O tempo cada vez mais quente e a perspectiva de férias em breve bem como esta interrupção criavam um clima mágico que acontece de vez em quando. Na altura, para mim era apenas uma interrupção, confesso que não aproveitei bem esses dias para acompanhar as equipas da minha escola ou mesmo participar mas tive essa hipótese e isso faz a diferença: ter mais hipóteses, ter mais alternativas. Estão de parabéns os promotores desta festa do desporto madeirense, desta festa das escolas da Madeira.

quarta-feira, maio 10, 2006

FICHAS DA IRLANDA - 024 (HOWTH)

HOWTH

(Dublin) Há uns dias atrás fizeram um fórum na TSF com o tema coisas boas em Portugal. Era suposto falar de coisas positivas e só de coisas positivas em Portugal. Mesmo assim a dificuldade era tanta que muitos participantes tiveram de ser interrompidos para serem alertados de que estavam a desviar-se do tema. A vontade para dizer mal e para diminuir o nosso vizinho é muita. Na verdade não interessa que o nosso vizinho fuja aos impostos, não interessa que o nosso amigo tenha entrado na PT através duma cunha (só um exemplo, eu não sei de nada, de nada mesmo), não interessa que o fulano tal tenha uma multa mas como conhece o polícia as coisas passam (continuo a não saber de nada, mais uma vez só um exemplo). Não interessa. O que realmente interessa é conseguir passar por cima disso tudo e ultrapassar as nossas próprias dificuldades.

Não interressa o que foi dito em cima mas na realidade interessa. O que não interessa é perder tempo com inveja: podemos sempre dar o exemplo e assim ajudar a mudar o país porque se fulano rouba e eu acho que posso também roubar tornamos esta república numa república de carteiristas. Interessa dar o exemplo e não focar a atenção geral nos imbecis. Isso é o que interessa.

Entretanto por aqui, no país da bebida, olha-se em frente. São quase diárias as informações sobre a taxa de desemprego baixa, sobre a economia a crescer nos próximos 20 anos (leram bem!!! 20 anos!!!), e não há vigaristas por aqui? Claro que há, mas não se perde muito tempo a falar deles, talvez. Quem sabe?

segunda-feira, maio 08, 2006

NATAL NA MADEIRA



(Dublin) Como é que se chama a rua? Vai do Largo do Colégio até um dos extremos da Rua da Carreira. Abençoada pela temperatura no Inverno

sexta-feira, maio 05, 2006

LEI DAS IMCOMPATIBILIDADES DOS DEPUTADOS

(Dublin) Francisco Louçã tocou na ferida com uma possível lei das imcompatibilidades dos deputados na Madeira. É um insulto à Democracia um deputado votar em obras e decidir sobre assuntos que envolvem as suas próprias empresas. Já sentiamos isto há muito tempo mas estamos todos bloqueados por esta inércia laranja.

Já houve, no entanto, reacções de quem tem o poder, habitualmente, de bloquear. As reacções são sempre do mesmo tipo, do tipo criança amuada, a bater o pé e a dizer que as coisas serão como ele quer e quando ele quiser. Numa terra de gente muito pouco letrada e facilmente impressionável com um quilo de betão estas coisas passam e passam também porque o dono do betão é também aquele que dá emprego.

Por vezes sentimos esperança!

quarta-feira, maio 03, 2006

FICHAS DA IRLANDA - 023 (HOWTH - BINN EADAIR)



(Dublin) E mais um dia que começa. E mais um dia de trabalho. E mais um dia aqui na República da Irlanda.

Continuo a mandar fotografias de Howth.

Continuam a perguntar-me se está sempre bom tempo aqui na Irlanda ao que eu respondo: eu só tiro fotografias quando o céu está o mais possível azul. Nem todos os dias são de chuva e dia escuro tal como em Portugal nem todos os dias são de sol e céu azul.

Uma coisa que gosto aqui na Irlanda é que o meu superior não tem carro. O meu chefe quando chega ao escritório não vem com as chaves do carro na mão. Não é uma prioridade. Gosto da simplicidade, da competência e da eficiência em cima das aparências. Quando voltar para Portugal vou ter de me reabituar a outros hábitos e a outras prioridades também.

segunda-feira, maio 01, 2006

NATAL NA MADEIRA



(Dublin) Esta árvore de natal foi fotografada no Largo do Colégio, no Natal 2005.

Caros leitores, como já é habitual, uma fotografia da Madeira à segunda.