quinta-feira, setembro 30, 2004

ILHAS BERLENGAS (PARTE V)

O Forte nas Ilhas Berlengas visto do mar
O Forte S. João Baptista visto de um bote que me levou a ver as grutas por 2,5€.

quarta-feira, setembro 29, 2004

terça-feira, setembro 28, 2004

ILHAS BERLENGAS (PARTE IV)

Ilhas Berlengas - Acesso ao Forte
Eu não sou grande marinheiro e enjoo facilmente. Até a nadar eu enjoo. Mas valeu a pena para chegar ao paraíso.

segunda-feira, setembro 27, 2004

domingo, setembro 26, 2004

ILHAS BERLENGAS (PARTE III)

Avelar Pessoa - Ilhas Berlengas
Existem várias maneiras de chegar de barco à Ilha da Berlenga. Uma delas é através do Cabo Avelar Pessoa e custa 17€ (ida e volta).

sábado, setembro 25, 2004

V. GUIMARÃES 0 X FC PORTO 1

A primeira vitória no campeonato deste ano.
No fim os jornalistas da TSF não podem falar com o Diego. Os seguranças dizem "são ordens". Mas são ordens de quem? Quem é o génio de plantão?

Acho que o FCP está melhor ainda que o jogo tenha sido sofrido.

FUNCHAL

FUNCHAL

A Marina do Funchal. Construída na década de oitenta do século passado.
Na zona da Marina existem muitos bares agradáveis.

sexta-feira, setembro 24, 2004

CORRER

3h20m a correr.
Fará bem? Não sei.
Mas continuarei na mesma linha.

ADEUS VERÃO

Nos últimos dias o Verão foi-se. Mas o calor ainda nos acompanha por mais uns tempos.
Embora quente o Outono chegou mesmo.

ILHAS BERLENGAS (PARTE II)

Outras Ilhas Berlengas ao Longe
As outras berlengas bem lá no fundo.
Existe um trilho em volta da Berlenga por onde os visitantes devem circular e não se devem desviar desse trilho.

quinta-feira, setembro 23, 2004

quarta-feira, setembro 22, 2004

ILHAS BERLENGAS (PARTE I)

o acesso ao forte nas ilhas berlengas
A Ilha da Berlenga parte do Arquipélago das Berlengas fica a cerca de 10km de Peniche.
Na fotografia em cima está o acesso ao Forte S. João Baptista. Na verdade não é tão perigoso passar por ali como pode parecer. É suficientemente largo mesmo para pessoas com medo das alturas. A descida da encosta para chegar até aqui é bem pior.

terça-feira, setembro 21, 2004

Rádio F1 na Web

Com Ricardo Perrone e Nilson César. Para ouvir clique aqui.

Para aceder ao site clique aqui.

CIDADE DE MONZA, ITÁLIA



Para chegar à cidade de Monza através de Milão usando comboio pode-se fazê-lo apanhando este último na STAZIONE CENTRALE DI MILANO.
Os comboios que passam em Monza partem com alguma frequência: mais ou menos um em cada hora.
A estação de Monza é a estação que se segue a Milão e fica entre dez e quinze minutos de distância. O preço do bilhete individual é de €1,55.


Estação de Comboios de Monza.



Monza não é uma cidade muito grande. Dá para percorrê-la bem a pé. É até uma maneira agradável de conhecer a cidade que dá nome ao circuito mais carismático da F1.


Michael Schumacher é o heroi local. Esta publicidade estava por todo o lado.



Tem pistas de bicicleta e muitas pessoas as usam.



Como já escrevi noutro lugar o automobilismo é só mais um ovo num cesto cheio deles nesta região da Lombardia.


O fim da tarde na cidade de Monza.


A Sé de Monza.


A Sé de Monza.

Há noite havia festa. Por ser o fim de semana do GP da Itália? Talvez, mas não haviam referências directas ao evento. Havia por exemplo numa praça um palco montado e bailarinos dançando salsa e ensinando ao tímido público como fazer. Nessa mesma praça haviam barracas onde se podiam comer e beber qualquer coisa. Experimentei um panini.
Havia teatro ao vivo na noite animada, cheia de gente.
E deveria haver muito mais coisas que eu nem vi para estar essa gente toda na rua.

CAMACHA - LEVADA DA SERRA

CAMACHA
Foto gentilmente cedida por Délio Góis.

É cedo para escrever no blog. Não tenho sono.
Termina aqui o ciclo de fotografias da Camacha.

segunda-feira, setembro 20, 2004

CIRCUITO NACIONALE MONZA

CIRCUITO DE MONZA
O pódio de Monza faz sombra às boxes da Ferrari.
Montes de gente ao pé das garagens da equipa do cavalinho. Gente que depois saiu rapidamente pois aproxivava-se a hora dos treinos livres.

CIRCUITO DE MONZA
Zona vip da Ferrari. Cada equipa tinha por cima das suas boxes uma área com varanda igual a esta da imagem em que podia trazer convidados que normalmente estão relacionados com patrocinadores.

CIRCUITO DE MONZA
Zona vip da Ferrari.

CAMACHA - LEVADA DA SERRA

CAMACHA
Foto gentilmente cedida por Délio Góis.

sábado, setembro 18, 2004

CIRCUITO STRADALE ANCORA IN USO E OVALE ABBANDONATO



Monza, Itália.
O Santuário.

OVAL DE ALTA VELOCIDADE DE MONZA



Eu descobri a oval e nem sabia que era ela. Vinha a tentar penetrar no meio do circuito entre a Roggia e Serraglio e descobri esta estrutura.
Tinha um caminhinho à direita de onde saíram uns tipos e eu descobri que podia ir por lá também.
Mas os carros estão a passar aí em cima? Impossível, não há nenhuma parte do circuito em Monza que se pareça com isto. Depois descobri, fez-se luz. Era a oval de alta velocidade.

Mas que inclinação!

Que saudades! Foi um orgasmo essa visita a Monza. Durou bem pouco. Monza é um sítio daqueles que se fica até fartar. Mas o pior é que nunca farta.

CAMACHA - LEVADA DA SERRA

CAMACHA
Foto gentilmente cedida por Délio Góis.

É muito engraçado percorrer esta levada e depois sair do trilho para trilhos secundários. Para quem gosta de sair do caminho certo não se vai arrepender até porque na Madeira não dá para se perder.

O tempo é melhor que esteja bom.

sexta-feira, setembro 17, 2004

ilhadamadeira.weblog.com.pt

Ilha da Madeira é um blog mais certinho que o meu. Não se desvia tanto de um alinhamento e de um percurso traçado.
Mantido por João Carvalho Fernandes descreve a Ilha e publica muitas fotos também.



AUTÓDROMO NACIONALE MONZA



Aquela imagem de ontem era da tribuna central, na recta da meta.
No fim dessa recta há esta chicane. Chamada de Variante Rettifilo esta chicane já foi ao contrário. Há uns anos atrás era formada por uma esquerda seguida de uma direita, mas agora é ao contrário.

CAMACHA - LEVADA DA SERRA

CAMACHA
Foto gentilmente cedida por Délio Góis.

quinta-feira, setembro 16, 2004

AUTÓDROMO NACIONALE MONZA



Inesquecível.
Sentado mesmo em frente às boxes da Ferrari.
Montes de gente nas garagens da Ferrari. Convidados, pessoas anónimas seleccionadas. Simplesmente lindo!
Estava no meu santuário a orar.
O meu coração batia com outro bater.
Schumacão mesmo ali à minha frente nas garagens.
Que felicidade.

RÁDIO F1 na Web.

Ricardo Perrone, Luiz Alberto Pandini e Eduardo Correa.
Aqui.

CAMACHA - LEVADA DA SERRA

CAMACHA
Foto gentilmente cedida por Délio Góis.

terça-feira, setembro 14, 2004

CAMACHA - LEVADA DA SERRA

CAMACHA
Foto gentilmente cedida por Délio Góis.

Cheguei a ir correr algumas vezes para aqui. Um sítio bem agradável para estar quando está bom tempo. No pico do Verão, quando as temperaturas no Funchal são as de um forno e o ar parece uma estufa, aqui sopra um fresquinho bem agradável.

segunda-feira, setembro 13, 2004

Coluna no Fórum Downforce



Hora: 6h45m.

Local: Milão, 9 de Setembro de 2004.

O alarme do telemóvel toca desalmadamente. E nestas alturas de indecisão os dois habitantes da minha cabeça começam a falar um com o outro. O Tico diz para o Teco "Este gajo tem de acordar! Não pode continuar na cama, os carros estão à espera dele!" e o Teco replica com "Aproveita! Está tão bom aqui. Porque não ficar mais tempo na cama?", mas o Tico volta a insitir "Se a italiana que está do outro lado da parede estivesse aqui com ele eu concordaria contigo... neste caso, não". E nem foi preciso o Tico me mandar a bigorna que já tinha entre mãos. Segui o seu conselho. Levantei-me e até sair rumo a Monza não demorei muito tempo.

O dia acordou cinzento e numa cidade poluída e longe do mar como esta se calhar nunca terei a oportunidade de ver um céu azul, aquele azul forte à FC Porto. O azul que se vê com muita frequência nos céus de Lisboa ou do Funchal.

É sexta-feira, dia de trabalho e nota-se bem isso nas ruas. Com o meu andar apressado e decidido passo bem como mais um italiano. Dei uma olhadela pelo mapa antes de sair. Sei bem por onde devo ir. Não gosto de parecer turista. O mapa está na mochila e só sairá de lá se me perder. Não gosto de ser turista. Quero ser mais um. O meu sotaque italiano precisa de ser trabalhado mas de boca fechada passo bem despercebido.

Perdi o comboio em que tinha pensado ir e atrasei umas duas horas porque não descobri mais nenhum que me servisse. Mas daria para ver a segunda sessão de treinos dos F1. A primeira sessão estava completamente posta de lado. Impossível.

A Lombardia é uma zona rica de Itália. O automobilismo é só mais um ovo dentro de um cesto cheio deles.

Chegado à cidade de Monza, o objectivo que se colocava a seguir era ir para o circuito. No dia da corrida existem comboios e a viagem é gratuita até à cidade. Um amigo italiano tinha-me dito que o autódromo fica um pouco afastado da cidade e que não haveria, em dias normais, facilidade de transporte para lá. Mas estes não são dias normais. O circuito mais carismático do mundo recebe a F1 neste fim-de-semana e a organização colocou autocarros permanentemente a fazer a ligação entre a estação de comboios e o parque onde está inserido o circuito. Um parque lindíssimo totalmente murado em volta.

No caminho para lá e no meio do trânsito passou por nós uma ambulância em marcha de emergência e alguém no autocarro grita Hurry up! Montoya is waiting for you! Toda a gente começou a rir. Felizmente não tinha havido nenhum acidente nos primeiros treinos livres.


Da esquerda para a direira: estação de Monza, parque de Monza e estátua junto ao Padock.

O autocarro deixa-nos ainda longe do circuito e o resto terá de ser percorrido a pé até lá. Devem ser uns dois ou três quilómetros até à recta da meta e é aí que me apercebo que estou na Catedral De Monza. O meu coração começou a bater mais forte. Aquele bater forte característico da primeira vez. E tudo tem uma primeira vez e esta era a minha primeira vez em Monza. Era a minha primeira vez. Era a minha primeira vez. Era a minha primeira vez. Era a minha primeira vez. ERA A MINHA PRIMEIRA VEZ. Estava sempre a pensar nisso. Estava feliz. Nem um benfiquista ao meu lado me conseguiria tirar o sorriso da cara nem a boa disposição.

Era uma verdadeira peregrinação. Há sítios assim. Gosto de me pensar como ateu mas se calhar até nem sou. Qual é a diferença entre qualquer um daqueles que tal como eu se dirigiam para a pista e um peregrino num sítio religioso e sagrado? Nenhuma. Tal como um peregrino eu caminhava para ver um espectáculo. Era a minha fé. Só mesmo a minha fé no automobilismo para me fazer andar daquela maneira sem ao menos parar um pouco para observar a paisagem. E aquilo que estava à minha volta era bem bonito mas ficaria para apreciar na volta porque na ida os meus olhos não se conseguiam concentrar em mais nada a não ser no caminho à minha frente e nem havia italianas a menos de cinco metros. Era pura fé.

Como andam esses carros de F1. Era impossível enquadrá-los para tirar uma fotografia. Eles eram muito rápidos a passar na recta de partida e de chegada. Nada feito. E como fazem barulho. Os ouvidos doem e nem estava muito perto da acção.

No fim do treino os adeptos nem estavam a chamar pelo Schumacher. Estavam a chamar pelo Rubens. Ele saiu do carro, tirou o capacete e acenou. Foi o delírio total. Contaram-me que ele fala italiano, que ele faz publicidade em italiano e que o Schumacher não fala uma palavra de italiano. Bem, não seria bem assim já que parece-me que há uns anos o alemão fez uma publicidade para a FIAT de um carro muito feio que nem me lembro o modelo, apenas sei que era feio e no fim ele soletrava umas palavras na língua dos romanos. Muita gente acha o alemão arrogante. Eu não acho. Sou fã dele mas por ser fã dele não procuro diminuir o valor dos adversários nem de outros pilotos que já não correm na F1. Não tenho essa necessidade neurótica felizmente.

Estava cercado de alemães. Os alemães eram como os italianos, bons construtores de carros mas fornecedores modestos de pilotos e em dez anos mudaram. Tiraram a barriga das misérias.


Da esquerda para a direita: Fernando Alonso, Rubens Barrichello, o pódio onde Rubens comemorou a vitória faz sombra nas boxes da Ferrari.

Nos altifalantes o animador italiano dividia as informações com um canastrão em língua inglesa.

Os treinos acabaram e era tempo de conhecer o resto do circuito. Queria ver tudo o que pudesse da pista.

Entretanto os F3000 começaram a vir para o circuito. Este foi o último fim-de-semana da categoria mas eu nem sabia que eles entrariam logo após a F1. Eu não sigo a 3000 e já não vejo uma corrida há séculos. Queria aproveitar a possibilidade de ver a pista.

Encontrei nas curvas de Lesmo umas caravanas e uns tipos sentados a verem um vídeo antigo em que o Senna era o protagonista. Estavam concentradíssimos no vídeo e nem ligaram para os fórmulas 3000 que infernizavam o circuito naquela hora. Fiquei a ver também o duelo Senna X Ceccoto e aproveitei também para descansar um pouco.

Queria acabar a minha peregrinação dando a volta ao circuito. Não me deixaram ir para o interior da Parabólica. O meu bilhete de simples assistente não me permitia.


Da esquerda para a direita: parte da antiga oval, Recta Oposta e Parabólica.

Fora desta realidade havia gente fora do circuito que nem se interessava por automobilismo. Não estavam ali por causa do Grande Prémio. Pessoas que vão fazer a sua volta de bicicleta ou pessoas que vão para os bancos de madeira para lerem um livro ou o jornal ou então escreverem qualquer coisa. O parque é um paraíso. Se não for por causa da F1 voltarei aqui só para estar a passear nestas florestas.

Não vale a pena esconder-me no meio do mato para a corrida de domingo. Não teria problemas nenhuns em dormir em cima das folhas mas existem infinitas barreiras dentro do circuito. Para chegar a cada bancada são meia dúzia de postos de controlo. Não basta simplesmente estar dentro do circuito. Teria de dormir nas bancadas e no sítio onde queria assistir ao GP.

No caminho de volta sim. Parei para assistir a outro espectáculo. À paisagem do parque. Que belo. O caminho de volta. Tinha acabado o que era doce. Passaram depressa aquelas horas em volta do circuito.
Arrivederci. A presto.

CAMACHA - LEVADA DA SERRA

CAMACHA
Foto gentilmente cedida por Délio Góis.

domingo, setembro 12, 2004

MEMÓRIAS DE CABO VERDE. Dia 24.

CABO VERDE
Avião à uma hora da manhã.
No Aeroporto Amílcar Cabral encontro o casal de belgas que encontrei quando ia para a Ilha de Santo Antão e que reencontrei quando vinha para S. Vicente de novo e de novo aqui. Cumprimentei-os com um ligeiro movimento de cabeça ao qual fui respondido e continuei no meu processo de check in. Como sou grosseiro! Mas nós nunca tínhamos falado e eu não falei com eles ali também. A belga cujo nome não sei era uma doçura.
Despachei as minhas malas e fui-me sentar num banco ainda a fazer o balanço da viagem que naquela noite iria terminar. Sempre a tentar desfrutar ao máximo de um lugar onde não sei se voltarei algum dia a visitar novamente.
No balcão a belga falava empenhadamente com a funcionária dos TACV. Eu não os vi no avião nem em Lisboa, na chegada, por isso penso que terão apanhado outro voo.
Fui andando pela área dos passageiros tentado encontrar algum souvenir e sem perceber porquê sentia aquela necessidade de souvenir tal como não percebo a necessidade de usar essa palavra neste texto.
As recordações que tenho não se podem reduzir a uma coisa que é comprada numa loja. As recordações que tenho ficam comigo, são feitas das pessoas que conheci, dos lugares onde estive, do que vi, imaginei e pensei em cada lugar, em cada momento. Não, cheguei à conclusão que não ia comprar nada para mim nem para ninguém.
Já no autocarro vieram-me mudar de lugar para classe executiva. Não sei por que fizeram isso, não foi a primeira nem a segunda vez que isso aconteceu mas posso dizer que foi um presente agradável da TAP. Como estava fresco no autocarro de transporte até ao avião! O pessoal abusa do ar condicionado! Estas mudanças de temperaturas não são boas para o corpo.
De regresso voltei a ver luzes nas Ilhas Canárias e de regresso também o dia nascia em Portugal. Eram quase sete horas da manhã quando aterrei na Portela.
Chegada a Lisboa. The End.

sábado, setembro 11, 2004

MEMÓRIAS DE CABO VERDE. Dia 23.

Santa Maria.
O 11 de Setembro, o segundo aniversário na CNN na TV do quarto da residencial Nha Terra que quer dizer em português Minha Terra.
Não consegui dormir de novo direito. Estava a poucas horas de sair de Cabo Verde sem data para regressar. Como estava a pastar na cama decidi ir até ao farol. Aproveitar o tempo que estava lá.

CABO VERDE

Um dos símbolos de Santa Maria e da Ilha do Sal: aquele cais em madeira que não dá para ver muito daqui mas está um pouco ondulado.

CABO VERDE

Muitos europeus nesta parte da praia junto à cidade de Santa Maria. Esta zona está cheia de hoteis e a malta fica toda por aqui.

CABO VERDE

Mas andando dez, quinze minutos, não há ninguém para dividir o espaço. A civilização acaba.

CABO VERDE

Que utilidade teria esta cabana? Não me aproximei muito. Podia ser a casa de alguém, mas parecia deserta como toda a zona em volta.

CABO VERDE

No caminho de volta encontrei o holandês que tinha conhecido em Santo Antão. Devia ter uns cinquenta e tal anos. Estava sentado na areia com uma manta nas pernas para não apanhar um escaldão e um boné também com o mesmo propósito. Estivemos ainda a falar um pouco e depois despedimo-nos um do outro. Estava a olhar o mar e continuou a olhar o mar quando eu o deixei.

CABO VERDE

CABO VERDE

Aqui sim dá para ver o ondulado do cais.

O dono da residencial chateou-se de eu levar as minhas amigas a tomar banho no meu quarto. Ele pensava que elas tomavam banho lá. Que briga feia.