sábado, fevereiro 10, 2024

A PEQUENA SEREIA (em dinamarquês fica Den lille Havfrue)

A PEQUENA SEREIA - COPENHAGA


(Lisboa) À noite é fácil passar despercebido pela pequena sereia, um dos símbolos de Copenhaga. Está escuro e de vez em quando passa uma pessoa a correr ou a caminhar mas há pouca luz no caminho e nenhuma aponta para a escultura. A estátua, em bronze, é de 1913, de Edvard Eriksen. A origem é o texto de Hans Christian Andersen. A estátua já foi várias vezes vandalizada: foi decapitada, um braço foi arrancado, já foi pintada e a cabeça, pelo que li, já não é a original. Esta sereia é uma lutadora.

Ao fundo da imagem está CopenHill, uma pista de ski construída em cima de um centro de reciclagem. Em linha reta fica a 1500 metros da Pequena Sereia.

Durante o dia a estátua tem muitos visitantes.

PEQUENA SEREIA - COPENHAGA

Referências:

(1) - https://en.wikipedia.org/wiki/The_Little_Mermaid_(statue) (em fevereiro de 2024)

(2) - https://www.visitcopenhagen.com/copenhagen/planning/little-mermaid-gdk586951 (em fevereiro de 2024)

(3) - https://www.visitcopenhagen.com/copenhagen/planning/copenhill-gdk1088237 (em fevereiro de 2024)

sábado, fevereiro 03, 2024

BICICLETAS

ESTAÇÃO CENTRAL - COPENHAGA


(Lisboa) São muitas bicicletas a circular pela cidade e fiquei com a sensação que elas são da mesma ordem de grandeza, em números, que os carros nas vias da cidade. Os carros ocupam mais espaço mas pelos cantos das vias circulam a velocidades não tão moderadas as bicicletas em grande número. De acordo com (1) quase metade das deslocações para o trabalho são feitas em bicicletas. Não percebo de que data é o texto nem como fazer a contagem de uma viagem que é mista, ou seja, que usa outros transportes e também a bicicleta em parte do percurso, como a senhora que vi a sair da Estação Central em Copenhaga e apanhar a bicicleta.

De acordo com o mesmo texto, este uso intensivo das bicicletas não é porque os copenhaguenses tenham mais gosto pelas questões do clima, tenham mais preocupações com a sua condição física do que todos os outros habitantes de outras cidades. É, segundo a mesma fonte, uma questão de infraestrutura. Houve a preocupação de preparar a cidade para quem anda de bicicleta em vez de tornar a circulação mais complicada. Uma coisa que não acontece no Funchal onde se dá prioridade ao carro e onde se pensa que quem usa transportes públicos são os pobres. Não me venham com a questão do relevo. É claro que o relevo faz parte das características de uma cidade e que não se pode mudar mas o clima também, e esta gente usa a bicicleta com neve e temperaturas muito baixas, com chuva e com vento, o clima deles é mais difícil que o nosso.  
 

Referências:

(1) - https://www.visitcopenhagen.com/copenhagen/activities/what-makes-copenhagen-worlds-most-bicycle-friendly-capital (em fevereiro de 2024)

quinta-feira, fevereiro 01, 2024

SELOS NA DINAMARCA

(Copenhaga) Sim, são mesmo selos, daqueles que se colam em cartas ou postais para mandar para alguém. Continua a ser possível escrever cartas e postais e enviar por correio para um destino. Demora consideravelmente mais tempo, à mensagem, chegar ao seu destino, em comparação com o correio eletrónico mas a minha experiência demonstra que é um canal de comunicação muito fiável. Eu não me lembro de ter conhecimento de uma carta ou postal enviado por mim não ter atingido o seu alvo, por isso, para mim tem uma taxa de eficiência muito alta, 100%. E falo por experiência. Antigamente mandava muitas mais cartas do que hoje, mas continuo a enviar alguma coisa.
Para que a carta possa circular é preciso pagar a viagem dessa carta e o bilhete de viagem é o selo que se coloca no topo direito dos objetos a enviar. O postal para entrar no avião mostra o seu selo, tal como nós mostramos os nossos bilhetes de avião para poder viajar. É assim que ele faz. Eu estava a tratar dos bilhetes de avião dos meus postais, aqui na Dinamarca, quando fui informado que o selo para fora deste país são cinquenta coroas, o que dá mais ou menos uns 6,71€. É caro. Pensei, fui enganado, mas tinha de ser um esquema bem montado. O tipo tinha de ter um espaço falso com a decoração dos correios daqui e tinha de imprimir uns selos com o a estampa 50 e depois ficava com o dinheiro dos pobres coitados que como eu caíram na treta. Mas não, fui ao sítio na internet dos correios dinamarqueses e é mesmo verdade. Para fora deste reino é tudo a 50 coroas, quer seja para o resto da Europa, quer seja para a Austrália. Essa é uma diferença com as passagens de avião, quanto mais longe é o destino, em princípio, mais caro é, de avião, embora o custo por quilómetro possa não o ser. 6,71€ para mandar um postal, que roubo! Terá a ver com o fim do serviço universal? Não sei. Mas continuo indignado com isso. Continuem a mandar cartas e postais mas talvez seja melhor não enviar daqui da Dinamarca. Quando voltarem para casa vão aos CTT, se ainda existirem, e mandem de lá, é mais barato de certeza, bem mais barato, arrisco mesmo a dizer que deve ser menos da metade. Agora é esperar que os postais cheguem ao seu destino.