quarta-feira, julho 28, 2010

NAVIOS QUEBRA GELOS

(Helsínquia) Estas coisas mantêm os mares de Helsínquia navegáveis o ano inteiro. Estes bichos quebram gelo com cinco metros de espessura.

terça-feira, julho 27, 2010

MUSEU VIVO - KAUPPATORI

CITROEN NA PRAÇA DO COMÉRCIO - HELSÍNQUIA
(Helsínquia) Kauppatori é o nome em finlandês da Praça do Comércio. É um sítio por onde toda a gente que vem a Helsínquia deve passar com indicação prévia ou não. É muito perto daqui que saem os barcos para Estocolmo, é daqui que saem os barcos com mini cruzeiros, é daqui que sai o barco para Suomenlinna. Aqui há tendas com venda de tudo. Lembranças, frutas, comida, livros. O Sr. Raima Suikkari assinou-me o seu livro na sua versão portuguesa depois de ter olhado fixamente para ele durante alguns segundos e o ter comprado em seguida. Não o teria comprado se não fosse em português.

Falemos de carros. Esse aí está por todo o mundo e não sei como é que a Citroen ainda não fez uma versão século XXI do dois cavalos. A Mini não o fez? A Volkswagen não o fez? Todas as novas versões ficaram a perder em relação aos originais porque serão sempre a cópia, ainda que evoluída, de um produto único que não volta mais. São produtos menores.

domingo, julho 25, 2010

SOPA DE SALMÃO

HELSÍNQUIA - FINLÂNDIA
(Helsínquia) Sopa de Salmão foi o que eu comi aqui. Os restaurantes tradicionais de qualquer sítio são caros e na Finlândia não poderia ser diferente mas há pratos que nem se nota a diferença para uma pizzaria ou para um restaurante mais normal. Mas cuidado, é fácil chegar aos sessenta ou mais euros por pessoa, só o prato e a bebidinha, sem contar com a sobremesa ou as entradas. O básico. No balanço final, vale a pena fazê-lo, nem que seja uma vez, afinal de contas comer tradicional é como viajar pelo país.

A opção que escolhi nem era cara, eram treze euros por uma sopa. Não é caro, por uma sopa saborosa de salmão. O ser caro ou barato é sempre subjetivo.

Escrevi há dias que os finlandeses almoçam cedo mas este restaurante só abriu às duas horas da tarde. Quando passei por ele da primeira vez parecia que estava fechado nesse dia. Achei estranho estar fechado àquela hora. Na imagem as mesas ainda estão para fora, o toldo ainda está recolhido. Estava sol com nuvens e começou a chover. O empregado recolheu as mesas e abriu o toldo. Perguntei-lhe se poderia sentar-me numa das mesas que estava cá fora. Respondeu-me agastado que não, estava a chover. Não estava a chover assim tanto e o lugar que lhe indiquei estava protegido pelo toldo mas não queria testar a sua ira ainda que despropositada pois é normal com estas temperaturas que se fazem sentir por aqui querer ficar na rua. Esta rua que não é uma rua qualquer em Helsínquia, nem sequer é uma rua, é uma avenida conhecida como Esplanadi. É uma esplanada. Todas as cadeiras estão viradas para que se veja quem passa. As pessoas ficam voltadas a ver os carros passar e as outras pessoas também enquanto bebem a sua cerveja ou outra bebida.

Estava já conformado em ficar no interior quando uma americana reformada disse you can stay here if you want. Lembrei-me das sábias palavras da minha mãe quando era pequeno. A popular frase que todas as mães dizem aos filhos: não te metas com estranhos. Há umas variantes também: não deixes que estranhos se metam contigo. Pois é mas quem eram os nossos amigos no dia em que os vimos pela primeira vez? Não eram estranhos também? As regras existem mas também existem as exceções. E a minha mãe já não me diz isto há mais de uma década e meia. Nem sei porque me lembrei disso. Como eu não gosto de almoçar sozinho nada poderia ser pior e depois seria muito rude dizer não, eu prefiro ir lá para dentro. Depois do if you don't mind sentei-me e até passei uma hora agradável.

As mulheres desta idade na américa devem ser todas republicanas e todas mulheres de ex-militares que aproveitaram o fato dos respectivos estarem deslocados em sítios interessantes para irem também conhecer esses sítios interessantes. Segundo ela Obama não vai ser reeleito. Descobri que os mechicanos estão a dar cabo da América. Antigamente os imigrantes iam para lá para trabalhar como o pai dela, que saiu da Finlândia em 1939 porque aqui por vezes nem comida tinha para se alimentar. Hoje os imigrantes, segundo ela, vivem da economia paralela e das ajudas do Estado. Trabalhar, acho que ninguém hoje quer trabalhar, as pessoas querem um emprego qualquer que lhes garanta um bom rendimento ao final do mês para poderem comprar um bom televisor ou um telemóvel da moda. Muito pouca gente se sente feliz por trabalhar e produzir mais e melhor embora passem muitas horas no seus empregos e orgulhem-se disso.

E a economia nos EUA como está? Mal, disse-me ela sem hesitar. Sem emprego como as pessoas vão pagar os seus cartões de crédito e comer? Podem comê-los, pensei eu. Bebem água e comem os cartões de crédito e os extratos também têm muita fibra. No final não encontrámos solução para os problemas do mundo, despedimo-nos até nunca mais e cada um seguiu o seu caminho.

Descobri que ela também tinha um broker. Todos os americanos têm um. É uma espécie de intermediário para quem compra e vende ações. É uma espécie de conselheiro que explica a alguém porque deve comprar isto ou aquilo. Eu achei o máximo. O que vem nos livros é mesmo verdade.

sábado, julho 24, 2010

TV BLOGUE - FALTAM 2 SEMANAS




(Helsínquia) Se há coisas que gosto na Madeira uma delas é o Rali Vinho Madeira.

PERGUNTAS E COMENTÁRIOS

(Helsínquia) Desta vez não senti dores de cabeça quando cheguei à Finlândia. As temperaturas estão bem acima dos vinte graus. Não tenho nada contra o país nem contra as pessoas, muito pelo contrário. Esta gente sabe viver. As louras pintam o cabelo de preto, não há filas de trânsito, o salário médio é acima dos três mil euros, ninguém fala de futebol, a fórmula 1 passa em televisão aberta. Este país é muito bom. O que já não é para mim, são países frios. Não me dou, nem nunca me dei bem com temperaturas baixas. Não gosto. Em baixo os dois países, recortados à mesma escala. Portugal com quase dez milhões e a Finlândia com cinco e meio.

Outra que também não gosto muito mas tenho de aceitar é o fato de muitas das pessoas, por cá, não saberem onde fica Portugal.  Perguntas e comentários como: Como está o tempo em Espanha?;  Não conheço nenhum restaurante de tapas aqui em Helsínquia; Espanhol?; Os mundiais de atletismo este ano não são em Barcelona?; Espanhol?; Parabéns pelo vosso campeonato do mundo! Nesta última eu não poderia ficar calado. Não sou espanhol, sou português tive-lhe de dizer. Não tinha escapatória.

Coisas estranhas por aqui, eles almoçam muito cedo. Dez e meia da manhã. Dez e meia da manhã foi a hora a que almocei no dia de ontem. Eram oito e meia em Portugal. Eu devia estar a acordar a essa hora mas não, estava a almoçar. Mas começam cedo, mas não tão cedo como se pensa. Saem cedo também. Penso que se esforçam por ser eficientes, não enrolam no trabalho. A comida é normal, têm umas sobremesas estranhas e bebem leite ao almoço ahhhhrggg!

Todos os dias passo pelo centro comercial onde em dezembro passado houve um tiroteio. Perguntei-lhes se era o mesmo lugar e sim foi a resposta. Centro comercial em Espoo não devia haver muitos. Não te preocupes disse-me um dos finlandeses isso não é comum por aqui. Fiquei descansado, afinal de contas não é muito comum. Na verdade não ser muito comum não me deixou totalmente convencido.

TV BLOGUE - A VOZ




(Helsínquia) A empresa é italiana mas a voz deste anúncio que está sempre a passar, na sua versão inglesa, na BBC WORLD é bem portuguesa. Conseguem adivinhar, não é difícil.

segunda-feira, julho 19, 2010

O MUNDO ESTÁ A MUDAR, O NORTE AGORA É QUENTE

(Helsínquia, 25ºC) Saí do aeroporto em Vantaa ontem quase ao virar do dia, na verdade era já hoje. Estavam 21ºC. Não é normal por aqui temperaturas tão altas, especialmente durante o escuro da breve noite, quando o sol deveria estar mais fraco. Por este andar os finlandeses vão deixar de ir de férias para a Grécia, para o sul da Espanha e para Portugal.
O autocarro parecia um apanhado da Eurovisão, se eles tivessem pequenas bandeiras finlandesas a abanar nas suas mãozinhas era tal e qual.

Vinha com a esperança, porque fazia escala no enorme aeroporto de Frankfurt, de ver um exemplar do Airbus A380. Tinha a máquina digital em sítio fácil de tirar. Não vi. Já não acho piada aos Boeings  747, os antigos jumbos, até já os vi em Lisboa mas a máquina fotográfica ficou sem bateria no momento em que ia bater. Ontem vi muitos jumbos. Descobri ontem que o A380 não é o maior em comprimento, o seu primo, o A340 na sua versão 600 é o mais comprido avião do mundo. A TAP não tem nenhuma versão 600 do A340 na sua frota.

Ontem o voo que me tirou de Lisboa era comandado por uma mulher. Acho o máximo isso. Não me lembro do nome.

terça-feira, julho 06, 2010

TV BLOGUE - RALI VINHO MADEIRA


(Lisboa Os anos passam, os carros mudam, os pilotos também, mas se calhar o entusiasmo é o mesmo e as pessoas nas estradas mantêm-se. Na altura em que este vídeo estava a ser gravado estaria provavelmente em casa, com o rádio sintonizado na rádio Super FM, hoje Antena 3 Madeira e a brincar com os meus micro machines em cima de uma placa de madeira que tinha em casa e onde desenhei a giz e numa segunda fase em plasticina, um circuito imaginado por mim, plagiado do circuito do Estoril.

segunda-feira, julho 05, 2010

TV BLOGUE - RALI VINHO MADEIRA


(Lisboa) Daqui a um mês começa. Estão a ficar cada vez melhores as promoções do Rali Vinho Madeira. Esta é a promoção de 2010. A de 2009 estava muito boa.