(Lisboa) 2020 foi um ano difícil. Enquanto muitas pessoas faziam a sua parte para se protegerem a si e aos outros, muitos também desvalorizaram a covid-19, desvalorizaram o isolamento, desvalorizaram o uso das máscaras, ao mesmo tempo e em contradição, propagaram o uso de placebos para tratamento sem qualquer evidência em relação a uma cura da doença, como se isto de ciência fosse uma questão de fé, só de fé. Quando saíram as vacinas fizeram troça, em linha com o que têm dito e escrito ao longo do último ano. O tempo passa e continuam a comparar a covid-19 com a gripe. Hoje estão mais de 700 pessoas em cuidados intensivos, em Portugal, por causa da covid-19, morreram mais de 10000 pessoas da doença, em Portugal, por causa da covid-19, mas eu já não tenho esperança que essas pessoas que divulgam essas coisinhas estranhinhas mudem. Há muita informação a circular sim e muita dela contraditória, mesmo de fontes oficiais. Mas ainda assim é possível estar informado, estar bem informado, escolher estar bem informado. Sejam burros à vontade mas não apaguem o que escreveram ao longo destes últimos meses das vossas redes sociais. Essa é a vossa história, a vossa triste história para alguns, a vossa positiva história para outros. As vacinas colocadas em circulação passaram todos os testes que tinham de passar antes de serem disponibilizadas para a população. Israel está imparável e é curioso de ver como os resultados aparecem em proporção com os esforços desenvolvidos. Estas notícias enchem-me de esperança e alimentam as minhas forças para chegar até ao fim com a ficha limpa de nunca ter baixado a guarda, de nunca ter incentivado a que ninguém baixasse a guarda. Foi o meu pequeníssimo contributo, é só o que posso fazer.
Referências:
Sem comentários:
Enviar um comentário