(Lisboa) Tive ontem o meu baptismo de vela. Um passeio muito agradável ao longo da margem do rio Tejo. Devem existir muitas empresas que fazem esses passeios mas aquela em que fui foi a West Coast Sailing. Como é óbvio não me deram um barco para a mão. O nome do profissional que nos acompanhou era Victor. Muito simpático e confiante sempre ao longo de toda a viagem que deve ter levado umas duas horas e meia a três horas de duração. O Victor demonstrou uma capacidade e paciência para ensinar muito elevada.
Deixou os passageiros participarem no controlo do barco. Sempre quando se faziam manobras explicava tudo quanto se estava a passar e deixou-me ao leme da embarcação. Garanto-vos que com as rajadas de vento e sendo muito ignorante nesta matéria pensei que o barco se ia voltar ao contrário em pleno rio. O barco que tive o prazer de pilotar tem 1200 kg e tem 600 desses quilos como lastro, um torpedo no fim do calado com 1,60m. Segundo o mesmo Victor para o barco voltar teria de dar um rajadão de vento e o rio estar muito alterado. Esta última informação acalmou-me muito já que não é fácil manter a calma quando o barco inclina bastante. Pois é, caro leitor, a ignorância cega e cria medos. A informação e a alfabetização apagam esses medos.
Não sou ninguém para ensinar vela mas fiquei a saber que para montar e retirar a vela é preciso apontar o barco para o foco do vento. Fiquei também a saber que o vento embora imprevisível não é maluco, ou seja, não vem vento de sudeste e no segundo seguinte de noroeste (o sentido inverso). O vento roda, ou seja, se vem de norte não pode mudar subitamente para sul. Roda lentamente até mudar a sua direcção. O que muda imprevisivelmente é a sua intensidade e não a sua direcção.
A minha curiosidade não foi totalmente satisfeita, mas é impraticável fazer todas as perguntas que nos dá vontade de fazer em apenas duas horas e meia. Não sou grande navegador já que enjoo muito facilmente mas ontem não senti quase nada, acho que era por ir aos comandos, isso ocupou-me a cabeça.
O site da West Coast Sailing tem disponível para download alguns documentos explicativos de alguns conceitos náuticos importantes.
O barco da imagem primeira não foi o que usei na viagem descrita. Na imagem está um barco na Baía D'Abra, no Caniçal, na Ilha da Madeira.
Deixou os passageiros participarem no controlo do barco. Sempre quando se faziam manobras explicava tudo quanto se estava a passar e deixou-me ao leme da embarcação. Garanto-vos que com as rajadas de vento e sendo muito ignorante nesta matéria pensei que o barco se ia voltar ao contrário em pleno rio. O barco que tive o prazer de pilotar tem 1200 kg e tem 600 desses quilos como lastro, um torpedo no fim do calado com 1,60m. Segundo o mesmo Victor para o barco voltar teria de dar um rajadão de vento e o rio estar muito alterado. Esta última informação acalmou-me muito já que não é fácil manter a calma quando o barco inclina bastante. Pois é, caro leitor, a ignorância cega e cria medos. A informação e a alfabetização apagam esses medos.
Não sou ninguém para ensinar vela mas fiquei a saber que para montar e retirar a vela é preciso apontar o barco para o foco do vento. Fiquei também a saber que o vento embora imprevisível não é maluco, ou seja, não vem vento de sudeste e no segundo seguinte de noroeste (o sentido inverso). O vento roda, ou seja, se vem de norte não pode mudar subitamente para sul. Roda lentamente até mudar a sua direcção. O que muda imprevisivelmente é a sua intensidade e não a sua direcção.
A minha curiosidade não foi totalmente satisfeita, mas é impraticável fazer todas as perguntas que nos dá vontade de fazer em apenas duas horas e meia. Não sou grande navegador já que enjoo muito facilmente mas ontem não senti quase nada, acho que era por ir aos comandos, isso ocupou-me a cabeça.
O site da West Coast Sailing tem disponível para download alguns documentos explicativos de alguns conceitos náuticos importantes.
O barco da imagem primeira não foi o que usei na viagem descrita. Na imagem está um barco na Baía D'Abra, no Caniçal, na Ilha da Madeira.
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