(Lisboa) Todos nós conhecemos aquelas pessoas que dizem que trabalham muito. Dizem que trabalham muito ou que saem a altas horas do emprego. Sair a altas horas do emprego não é a mesma coisa que trabalhar muito. Nesse aspecto prefiro a disciplina e a organização nórdicas que são tão nórdicas como latinas. Sim, também nós podemos ser organizados e disciplinados se quisermos ser.
Um dia destes anotei num papel o tempo que um colega meu, escolhido ao acaso, passava efectivamente a trabalhar. Ou seja, descontei todos os minutos de cafés, merendas, intervalinhos para fumar, momentos de lazer no youtube e pornografia, sim por que trabalhando com informáticos é incontornável que esta gente veja pornografia no trabalho, eles não falam com ninguém e são seres humanos como todos os outros. Descontei esses tempos todos, todos. Não contei com o almoço, uma hora mas contei todo o tempo que iria para além dessa hora não usado para trabalhar.
Cheguei a números que até a mim me surpreenderam. Somei naquele dia, tirado ao acaso, e com um colega meu também tirado ao acaso, entre duas e três horas! Entre duas e três horas leram bem. Para ser mais exacto foram cento e sessenta minutos. Cento e sessenta minutos! Passadas as dez horas de trabalho eu dei-me ao luxo de tirar o resto do dia para descansar e a criaturinha ainda lá ficou a trabalhar. Mais importante que o tempo, o tempo é igual para todos, é aquilo que se faz com ele.
Um dia destes anotei num papel o tempo que um colega meu, escolhido ao acaso, passava efectivamente a trabalhar. Ou seja, descontei todos os minutos de cafés, merendas, intervalinhos para fumar, momentos de lazer no youtube e pornografia, sim por que trabalhando com informáticos é incontornável que esta gente veja pornografia no trabalho, eles não falam com ninguém e são seres humanos como todos os outros. Descontei esses tempos todos, todos. Não contei com o almoço, uma hora mas contei todo o tempo que iria para além dessa hora não usado para trabalhar.
Cheguei a números que até a mim me surpreenderam. Somei naquele dia, tirado ao acaso, e com um colega meu também tirado ao acaso, entre duas e três horas! Entre duas e três horas leram bem. Para ser mais exacto foram cento e sessenta minutos. Cento e sessenta minutos! Passadas as dez horas de trabalho eu dei-me ao luxo de tirar o resto do dia para descansar e a criaturinha ainda lá ficou a trabalhar. Mais importante que o tempo, o tempo é igual para todos, é aquilo que se faz com ele.
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