(Lisboa) São muitas bicicletas a circular pela cidade e fiquei com a sensação que elas são da mesma ordem de grandeza, em números, que os carros nas vias da cidade. Os carros ocupam mais espaço mas pelos cantos das vias circulam a velocidades não tão moderadas as bicicletas em grande número. De acordo com (1) quase metade das deslocações para o trabalho são feitas em bicicletas. Não percebo de que data é o texto nem como fazer a contagem de uma viagem que é mista, ou seja, que usa outros transportes e também a bicicleta em parte do percurso, como a senhora que vi a sair da Estação Central em Copenhaga e apanhar a bicicleta.
De acordo com o mesmo texto, este uso intensivo das bicicletas não é porque os copenhaguenses tenham mais gosto pelas questões do clima, tenham mais preocupações com a sua condição física do que todos os outros habitantes de outras cidades. É, segundo a mesma fonte, uma questão de infraestrutura. Houve a preocupação de preparar a cidade para quem anda de bicicleta em vez de tornar a circulação mais complicada. Uma coisa que não acontece no Funchal onde se dá prioridade ao carro e onde se pensa que quem usa transportes públicos são os pobres. Não me venham com a questão do relevo. É claro que o relevo faz parte das características de uma cidade e que não se pode mudar mas o clima também, e esta gente usa a bicicleta com neve e temperaturas muito baixas, com chuva e com vento, o clima deles é mais difícil que o nosso.
Referências:
(1) - https://www.visitcopenhagen.com/copenhagen/activities/what-makes-copenhagen-worlds-most-bicycle-friendly-capital (em fevereiro de 2024)
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