(Lisboa) Há muita coisa para ver em Macau e embora Hong Kong esteja ali tão perto nunca me apeteceu verdadeiramente visitar o antigo território inglês. Não por desprezo ou por falta de interesse, há mesmo muita coisa para ver e fazer em Macau e eu não tinha todo o tempo do mundo. Nunca ambicionei ser um turista conta quilómetros, um turista apressado nas palavras de Raimundo Quintal, mas gosto de gastar as solas dos sapatos e sou daqueles que sempre que tem uma oportunidade de andar sem destino certo não desperdiça essa possibilidade. Por vezes descobrem-se coisas interessantes, tesouros, que já foram descobertos por muitos mas que achados por mim sabem a primeira vez. Era como se eu fosse o primeiro a ver, a descobrir, a passar por ali. É como se voltasse a ser criança, uma criança que vê e experimenta tudo o que pode tocar e sentir. Atravessei a ponte antiga Macau Taipa a pé nos dois sentidos errados, por distração. Lembram-se que se deve andar sempre contra os carros? Pois eu não cumpri a regra, só me dei conta disso depois de atravessá-la e como queria fazer os dois sentidos nos dois lados da ponte ignorei essa sábia recomendação duas vezes. Na minha segunda grande caminhada corrida fui pelo sul da antiga Ilha de Coloane e descobri um edifício enorme do lado Chinês. Como é habitual naquela zona, há muitos edifícios grandes, o espaço é pouco e há muitas pessoas. Ainda não sabia o que era mas decidi guardar em imagem o que vi para mais tarde estudar o que era. É um parque de diversões chamado Chimelong, um parque temático. Diz a Wikipédia (1) que tem o maior oceanário do mundo.
Referências:
(1) - https://en.wikipedia.org/wiki/Chimelong_Ocean_Kingdom
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