(Lisboa) Esta é a Praça da Autonomia. Difícil de explicar o que significa a Autonomia a quem não é madeirense, a quem vive, nasceu e cresceu em Lisboa ou no Porto, por exemplo. É uma das palavras que mais se ouve quando se, desculpem a repetição, nasce e cresce na Madeira. Difícil também é explicar as contradições da própria Autonomia com um programa de resgate recentemente terminado. Voltando à Praça, temos a estátua que não merece muito destaque nesta imagem de hoje, da autoria de Ricardo Velosa (1). As bandeiras da Praça, da esquerda para a direita, lembram-nos que estamos integrados numa União Europeia que muito nos iludiu nas décadas passadas, que somos parte de um território que se chama Portugal, que temos bandeira e hino e que este é um espaço que pertence à Câmara Municipal do Funchal.
Não queria terminar sem referir o edifício que está em frente. É o Edifício da Alfândega do Funchal, é referido como o Edifício da Alfândega Nova do Funchal, uma construção dos anos sessenta do século passado da autoria do arquitecto João Guilherme Faria da Costa (2). A estátua na sua esquina da Rua 5 de outubro com a Avenida do Mar será alvo da minha atenção numa próxima viagem ao Funchal.
Referências:
(1) - http://estatuasmadeirenses.blogspot.pt/
(2) - http://aprenderamadeira.net/alfandega-nova-do-funchal/
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