(Lisboa) Uma notícia no sítio da TSF captou a minha atenção no dia de hoje. Todos os anos o Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, uma ONG do México, elabora o ranking das cidades mais perigosas do mundo, apurando o número de homicídios por cada 100 mil habitantes. Curiosamente (o preconceito é meu, eu admito), São Paulo e Rio de Janeiro não aparecem nessa lista das vinte com mais probabilidade de se ser morto ao andar na rua. Sim porque esta estatística também indica isso, a probabilidade de se ser assassinado. O relatório completo pode ser descarregado, em PDF, no sítio do Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Penal.
Não aparecem nesta lista nem na lista das cinquenta mais, nenhuma cidade europeia. Confesso que também não estava à espera que aparecesse. Surpreendentemente (para mim claro) as cidades brasileiras de Maceió, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Salvador, Vitória, São Luís, Belém, Campina Grande, Goiânia, Cuiabá, Manaus, Recife, Macapá, Belo Horizonte e Aracaju constam desse ranking do top cinquenta e à frente da capital financeira da América do Sul e da Cidade Maravilhosa. Sítios, alguns deles bem populares como destino de férias. Mais uma vez onde está São Paulo e Rio de Janeiro? Simplesmente não aparecem. A última cidade classificada é Valência, na Venezuela, com uma taxa de 30,04 homicídios por cada cem mil habitantes no ano de 2013. Há uns tempos atrás, talvez anos, fiquei com o número vinte e poucos como taxa de homicídio no Rio e um pouco menos em São Paulo. Valem o que valem as minhas memórias mas para mim, hoje, caiu mais um mito: São Paulo e Rio de Janeiro não são afinal os sítios mais perigosos do mundo e como se pode ver pelo estudo, estão mesmo muito longe de o ser. Na verdade as cidades não são violentas, as pessoas que nelas vivem é que podem ser.
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