(São Paulo) Não vão ser tempos fáceis para os novos mandatos conquistados pelos partidos da oposição e movimentos de independentes, no passado dia 29 de setembro. É claro que os PSDs conhecem os cantos à casa e vão tentar condicionar e ridicularizar os novos ocupantes. Ao ler aqui e ali os textos dos laranjas sente-se o ressabiamento provocado pelas eleições. Os recém eleitos não laranjas até podem sentir que este é um presente envenenado mas estas são adversidades perfeitamente previsíveis quando se entra no mundo familiar e fechado do poder português. As pessoas que pertencem à família olham-nos de lado como se fossemos um corpo estranho, criam rejeição, bloqueiam e como já têm um lobby construído é fácil passar a ideia que os novos não têm perfil. Muito fácil, é uma receita conhecida. O que há a fazer é continuar o caminho traçado sem nunca perder a vontade de aprender. Paulo Cafôfo não está sozinho nem os restantes eleitos não laranjas. Eles fazem parte de equipas e espera-se que nem se deslumbrem com o poder nem cedam às tentativas de bloqueio.
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