(Lisboa) O livro aparece nas bancas no próximo mês de Abril. Aparece em boa altura. A época de crise torna as pessoas mais lúcidas e talvez não se deixem levar pelo conformismo e falta de esperança bem tradicionais cá em Portugal. Para além disso, este é ano de eleições na Madeira. A grande desvantagem destas obras é que se lê muito pouco por estas bandas. A malta apanha o Metro, o Destake, o outro das mulheres nuas na penúltima folha eu sinceramente não me lembro o nome, lê as notícias do momento e fica-se por ali. No caminho do trabalho a informação é consumida dentro do autocarro ou no metro. O voto não acaba quando se deposita o papel na urna. Os seus resultados e efeitos prolongam-se por muitos anos, décadas mesmo. Já era altura de exigirmos contas dos nossos eleitos. São pagos para apresentar resultados. O chamado político com obra feita vai passar a ser conhecido como o político com dívida feita. Feita por ele, paga por todos nós e pelas gerações que se vão seguir.
Informação sobre Novidade Editorial
(Editorial Caminho) – 23 de Março de 2011
Jardim, a grande fraude, de Ribeiro Cardoso nas livrarias em Abril
«Hoje, a Região Autónoma da Madeira é tudo menos autónoma, e o «modelo de desenvolvimento» imposto por Jardim um fracasso total. A ilha vive muito acima das suas possibilidades e está afogada num mar de dívidas, totalmente dependente do exterior. Com a agravante de o regime criado por Jardim ser um simulacro da democracia, uma mancha negra no Portugal de Abril.»
Jardim, a grande fraude – uma radiografia da «Madeira Nova» é um livro do jornalista Ribeiro Cardoso e irá para as livrarias em meados de Abril.
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