(Lisboa) Hoje abri o Google, a primeira página que vejo quando ligo o meu Firefox. Afinal hoje é que é o Dia das bruxas. Já havia sinais deste dia por aí. Esta semana tem sido uma semana de muitas bruxas: o outro coisinho que ameaçou a não renovação do contrato de trabalho dos trabalhadores com contrato a termo, porque o governo tem a intenção de aumentar em vinte e poucos euros o salário mínimo, ameaçando assim dar cabo das intenções de muitos empresários de pagar mal e porcamente os seus funcionários em troca de uma falsa competitividade e as forças armadas que se podem passar da cabeça e partir isto tudo. Muito interessante. Gosto dos argumentos construtivos que os representantes de grupos usam para justificar os seus actos. Uns querem despedir quarenta e tal mil pessoas porque o governo quer aumentar o salário mínimo em vinte e tal euros, os outros querem fazer asneiras por que estão a perder regalias que a restante função pública também arrisca-se a perder. A função pública pode, nós é que não porque somos o que somos.
Isto tudo faz-me lembrar o que um colega meu de faculdade disse-me. Militar que tinha acesso a mil e quinhentas épocas de exame para fazer as cadeiras que outros só podiam fazer em épocas normais. Disse-me ele assim, Ricardo, tu devias era ser militar porque aqui pagam-te para estudares e nunca serás despedido. Eu pensei mas não disse: não obrigado!
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