quinta-feira, setembro 13, 2007

CAMARADAGEM


(Lisboa) Neste vídeo que vos apresento hoje Natalie Gilbert canta o Hino Nacional dos Estados Unidos da América quando, perante 20.000 pessoas, esquece-se da letra. Maurice Cheeks, treinador, vai até junto da pequena cantora de apenas 13 anos e ajuda-a a terminar o que tinha começado mas não tinha sido capaz de continuar.

Quando alguém vacila, quando alguém cai, quando alguém erra, nesta sociedade cheia de gente errada, muita gente ignorante e estupidamente arrogante, muitos são aqueles que apontam o dedo, acusam e riem. Infelizmente há muita gente assim, negativa. Eu acredito que esses são sintomas de atraso e subdesenvolvimento mas podemos mudar, caso queiramos.

Um caso bem fresco é o caso Scolari. Não sei porquê mas as agressões verbais são muito toleradas em contraposição às agressões físicas. Scolari poderá ter sido agredido de outra forma que não a física e respondeu impulsivamente. Num jogo em que há um fora de jogo que resulta num golo ilegal, num árbitro que nem respeita o tempo de compensação, há um jogador sérvio que é expulso e alguém tem de ser eleito o mau. O eleito foi o Sr. Scolari. Foi ridículo ver o presidente da Federação Sérvia de Futebol a falar na RTP1. Ainda mais ridículo foi o provocador jogador sérvio a fazer-se de vítima e o topo da estupidez foi o treinador espanhol da Selecção da Sérvia a dar lições de moral e de fair play. Se o seleccionador do país vizinho olhasse para as atitudes dos seus jogadores primeiro. Ridículo mas vende e como vende! Por isso é frequente a provocação, por que o provocador sabe que vai sair impune e se conseguir que o provocado ceda, ele só tem a ganhar. O provocador é sempre absolvido, sempre.

Agora nada presta, somos muito maus outra vez e não sabemos fazer nada. Até à próxima vitória, aí seremos fantásticos outra vez. Andamos em constante oscilação: entre a perfeição e incompetência total.

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