sábado, março 17, 2007

UMA VERDADE CONVENIENTE

(Lisboa) Quem viu o filme Verdade Inconveniente, o também conhecido filme de Al Gore, reconhece a frase ou a ideia de que é difícil fazer passar a compreensão a alguém cujos rendimentos dependem da não compreensão. Luís Filipe Malheiro, destacado membro do PSD-M, é bem um exemplo desse tipo de pessoa aqui. Para ele até a Terra pode ser plana se isso lhe for conveniente. Coerência? Onde? Se falarem contra os meus estão contra mim, pensa esta casta privilegiada de pessoas. É por este tipo de coisa que nunca me filiei em nenhum partido. Para muitos filiados nos partidos o seu cartão partidário é um cartão de clube, não interessa o que aconteça defendem até à morte uma ideia mesmo que ela seja incoerente, ilógica e irracional, ou que a sua aplicação não seja vantajosa para o colectivo.

Gastar meio milhão de euros em eleições estúpidas e desnecessárias? Não é razão para ficar preocupado só porque quem vai na frente é o ídolo dele, se fosse o Serrão já imaginam o que o cidadão Malheiro defenderia não imaginam?

E assim vai a Madeira, uma terra de caprichosos, mas só para os que podem ser caprichosos.

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