(Lisboa) Actualmente aqui em Lisboa e no país vive-se um clima de grande contestação ao Governo. Eu gosto de ver o país assim. As pessoas a contestarem, a saírem para a rua, a dizerem o que pensam. Não, eu não estou com os professores, nem com os autarcas, nem com os funcionários públicos. Não estou com ninguém que conteste este Governo, nem próximo de ninguém do PS. Acho normalíssimo as pessoas não quererem perder previlégios. Absolutamente normal. Vão sair à rua, vão gritar, vão fazer o papel delas tal como o Governo está a fazer o seu papel: governar. Se são boas ou más medidas só vamos saber realmente daqui a uns tempos, talvez daqui a uns anos.
Quando ainda estava a trabalhar na Irlanda houve um colega de trabalho meu, um espanhol que disse uma coisa interessante, achei eu na altura. A situação era a seguinte: nós mudámos de edifício e fomos para um espaço novo. Novo mesmo novo. Ainda estavam a acabar de instalar e construir muitas coisas. O ar condicionado funcionava de uma maneira estranha e fazia um frio de, como se costuma dizer, bater dente. A Irlanda já tinha um modesto Verão e ainda tínhamos de passar por temperaturas ainda mais baixas no escritório. Ficamos nessa situação durante muitos dias. O meu local de trabalho até nem era muito frio mas havia uma zona conhecida como o Ártico tais eram as temperaturas baixas. Nessa zona as pessoas trabalhavam de casaco. O que esse meu colega disse foi que se fosse em Espanha só esse problema no ar condicionado já era suficiente para os trabalhadores fazerem greve e os sindicatos intervirem. Engraçado, estava a pensar a mesma coisa se fosse em Portugal.
Quando ainda estava a trabalhar na Irlanda houve um colega de trabalho meu, um espanhol que disse uma coisa interessante, achei eu na altura. A situação era a seguinte: nós mudámos de edifício e fomos para um espaço novo. Novo mesmo novo. Ainda estavam a acabar de instalar e construir muitas coisas. O ar condicionado funcionava de uma maneira estranha e fazia um frio de, como se costuma dizer, bater dente. A Irlanda já tinha um modesto Verão e ainda tínhamos de passar por temperaturas ainda mais baixas no escritório. Ficamos nessa situação durante muitos dias. O meu local de trabalho até nem era muito frio mas havia uma zona conhecida como o Ártico tais eram as temperaturas baixas. Nessa zona as pessoas trabalhavam de casaco. O que esse meu colega disse foi que se fosse em Espanha só esse problema no ar condicionado já era suficiente para os trabalhadores fazerem greve e os sindicatos intervirem. Engraçado, estava a pensar a mesma coisa se fosse em Portugal.
Estas devem ser as últimas fotografias de Bray que tenho para apresentar ou talvez não. As próximas fotos são da viagem que fiz pelo centro da Irlanda até Galway. São mais ou menos duzentos quilómetros de Dublin até Galway. Apareçam para ver.
Por enquanto deixo-vos com algumas imagens de Bray. A primeira a contar de cima é uma visão do centro de Bray ainda quando vinha da minha missão de reconhecimento da cruz no topo do monte. A segunta é do outro lado da pequena baía. A última é de um pequeno porto que existe em Bray.
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