(Lisboa) Para mim o Domingo sempre foi um dia em que não acontece nada. Guardo da minha infância um dia em que a cidade do Funchal estava deserta e em que os maiores movimentos de pessoas eram os grupos que iam ou saíam das missas. Era o dia do Sol. Só se ouvia o sol a queimar as ruas e os passeios. Nesse tempo e na idade que tinha não sentia nenhum tipo de ansiedade.
Hoje em dia sinto que temos de estar sempre a produzir, sempre a viajar de um lado para o outro, sempre a fazer qualquer coisa. Hoje já não há direito a Domingo no próprio dia ou no meio da semana. Não há direito ao descanso. As pessoas voltam das férias ou dos fins de semana mais cansadas ainda e a odiar ainda mais o que fazem na segunda-feira de manhã do que quando partiram.
Aprendi a gostar do descanso. Aprendi a descansar. Aprendi a deitar e relaxar e não sentirm-me culpado de não estar a produzir nada.
Hoje em dia sinto que temos de estar sempre a produzir, sempre a viajar de um lado para o outro, sempre a fazer qualquer coisa. Hoje já não há direito a Domingo no próprio dia ou no meio da semana. Não há direito ao descanso. As pessoas voltam das férias ou dos fins de semana mais cansadas ainda e a odiar ainda mais o que fazem na segunda-feira de manhã do que quando partiram.
Aprendi a gostar do descanso. Aprendi a descansar. Aprendi a deitar e relaxar e não sentirm-me culpado de não estar a produzir nada.
Sem comentários:
Enviar um comentário