sexta-feira, fevereiro 18, 2005

TUDO NA MESMA

Mariano Barreto integra comissão de honra do PS

O treinador do Marítimo é um dos técnicos nacionais de futebol a apoiar os socialistas nestas eleições

Mariano Barreto, treinador do Marítimo, integra a comissão de honra do PS para as eleições legislativas de domingo próximo. O técnico da equipa madeirense é, a par de Nelo Vingada, da Académica, José Couceiro, do Porto, e Petit, do Benfica, uma das personalidades do mundo desportivo a apoiar a candidatura socialista nestas eleições.

De acordo com o site do órgão oficial do Partido Socialista, integram a comissão de honra mais de mil personalidades da vida portuguesa. Entre os nomes sonantes destacados no site da Acção Socialista, está o de Mariano Barreto, treinador do Marítimo. Aparece ao lado de outros treinadores como José Couceiro, do Porto, de Nelo Vingada, da Académica, de Jesualdo Ferreira, do Braga, de Fernando Santos, ex-Sporting, Rui Caçador, seleccionador nacional, José Romão e Vítor Manuel.

Da lista seleccionada, constam ainda Petit, jogador do Benfica, Domingos Paciência, treinador da equipa B do Porto, Moniz Pereira, do atletismo, Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico, a dupla de vólei de praia, Miguel Maia e João Brenha, o nadador Nuno Laurentino.

TRADIÇÃO SOCIALISTA

Embora sejam muitos os nomes, a verdade é que, em 1999, Nelo Vingada, então treinador do Marítimo, protagonizou um episódio com o presidente do Governo Regional, quando apareceu num "spot" de campanha do PS. O caso fez com que Carlos Pereira, nessa altura já presidente do clube, fosse até à Quinta Vigia justificar a atitude do treinador ao líder do PSD-Madeira e chefe do executivo.

Antes, ainda de férias no Porto Santo, Alberto João Jardim recomendou, na altura, «um certo bom senso». Era óbvio que a participação de Vingada na campanha dos socialistas não agradara a Jardim.

O presidente do Governo ainda esclareceu que não tinha nada a ver com as opções pessoais políticas de cada um. Política e desporto são assuntos diversos e não se deveriam misturar. De qualquer modo, lembrou que «as pessoas devem cultivar um certo bom senso».

Marta Caires, Diário de Motícias da Madeira 18/02/2005


Estive um ano sem vir à Madeira mas pelos vistos nada mudou.
O controle tentacular de tudo.
Mas ainda não acabou. A bagaça continua.

Jardim ameaça: «Madeira pode seguir o seu próprio caminho»

No último comício no Funchal, o líder do PSD avisou que a Madeira não se vai afundar com o resto do país

Alberto João Jardim escolheu o comício de encerramento da campanha eleitoral, ontem à noite, no cais do Funchal, para esboçar uma ameaça de separação política da Madeira em relação ao restante território nacional após as próximas eleições. «Que fique o aviso, aqui, ao novo governo da República, seja do PSD seja do PS: ou o país endireita ou nós, na Madeira, faremos todo o possível para que caia a III República. Se arrastarem o país para o fundo, seja qual for o governo, nós não vamos para o fundo com eles e vamos seguir democraticamente o nosso próprio caminho», declarou o cabeça-de-lista pelo círculo regional, perante as centenas de militantes que o escutavam.

Jardim espera festejar, no próximo domingo, a 37.ª vitória do PSD na Madeira. Quanto ao resultado nacional, não coloca a fasquia tão alta, mas adverte que este é apenas «o primeiro "round" de um combate para substituir a III República por uma IV República». «Eles pensam que no domingo fica encerrada a questão portuguesa. Não fica, meus amigos. Se ganhar o PSD, vamos exigir que sejam continuadas as medidas contra o sistema político que Santana Lopes soube tomar. Vamos exigir que acabe neste país o poder dos interesses económicos e financeiros, da Comunicação Social, dos agentes da Justiça, da Maçonaria e o poder de outros poderes que estão a ultrapassar a sagrada soberania democrática do povo português», concretizou o mesmo candidato.

O líder "laranja" denunciou ainda que os «adversários (do PSD) estão nervosos e tentam à última da hora o truque das sondagens» e alertou para o «namoro» do Partido Socialista com dois partidos «fascistas», PCP e Bloco de Esquerda, «logo, o PS quer arrastar a sociedade portuguesa para um confronto perigosíssimo».

Miguel Fernandes Luís, Diário de Notícias da Madeira 18/02/2005


Ele que concretize as ameaças. Vá em frente. Eu estou cansado das suas jogadinhas emocionais de terceira categoria. Eu e muita gente não temos culpa das frustrações do Presidente do Governo Regional por nunca ter sido mais do que um bobo da corte no resto de Portugal. Eu e muita gente não temos culpa! Não temos culpa!

Eu já escolhi a minha nacionalidade. Serei português sempre. Mais do que tudo português.

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