Os ataques ao Presidente da República continuam e agora o problema é o Presidente não comentar ou intervir as opções e escolhas de José Sócrates.
Pedro Santana Lopes está adoptar uma estratégia de vitimização para alguns. Para mim trata-se tão somente de uma birra de quem se está a ver em muitos maus lençois. Sempre a dar entender a parcialidade de Jorge Sampaio fazendo do chefe da nação um inimigo ou pondo-o ao nível de um candidato a primeiro ministro que não é.
Espero nas próximas semanas que este tipo de discussão continue. Em vez de se discutirem ideias perde-se tempo a discutir se serão dois ou três debates, perde-se tempo a falar das capacidades do outro neste ou naquele tema mas coisas concretas não aparecem.
Parece que uma das partes quer não perder e a outra parte quer que a outra perca e espera que isso aconteça. Ninguém parece ter iniciativa de cativar e captar a atenção de eleitores. Sócrates sabe que neste momento é capaz de já ter maioria absoluta e está conformado com essa sensação e Santana está à espera de um milagre como o de 2001. E os dois não parecem ter iniciativa de ataque. Estão a jogar mas a jogar para não perder não estão a jogar para ganhar.
Entretanto, ontem, Santana que todos os dias tem de fazer uma para ficar registada, fez nada mais nada menos do que onze inaugurações. Anda a aprender com Alberto João Jardim o esquema das inaugurações comida rápida. São inaugurações. Não interessa se são importantes ou não. Uma inauguração é uma inauguração. É um número, uma situação de prestígio junto dos locais, é obra feita. Eu que vivi na Madeira durante muitos anos, sempre achei ridículo esses espectáculos para aumentar o ego de quem inaugura, sendo que muitas vezes a sua responsabilidade directa é nula. É espectáculo mediático sul americano.
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