sábado, outubro 18, 2014

AEROPORTO DA MADEIRA

AEROPORTO DA MADEIRA

(Lisboa) No Aeroporto da Madeira, nas chegadas, há um pequeno quarto com um pouco da história da aviação comercial na Ilha. Quando desembarcar e se não estiver com pressa, pode dispensar um pouco do seu tempo para lá ir.

AEROPORTO DA MADEIRA

Para além dos equipamentos de radio comunicação antigamente usados que possivelmente estiveram envolvidos na navegação de aparelhos que lá nos levaram e de lá nos trouxeram, encontra-se um painel de informações de partidas e chegadas com o seu ruído característico nas actualizações e as duas luzinhas a piscar para o embarque e desembarque. No tempo em que lá estive só a hora foi atualizada. No antigo aeroporto era possível também ver as pessoas à espera da bagagem. A separação entre passageiros desembarcados e esperantes era feita por um vidro que não era muito maior que uma montra qualquer de uma loja de rua. O vidro desta montra no aeroporto devia ter uns três ou quatro metros e era muito concorrido. Como era pequeno na altura, conseguia-me meter pelas pernas das pessoas e chegar à frente mas era uma zona muito concorrida, não era fácil ver se a pessoa de quem estávamos à espera tinha mesmo chegado.

AEROPORTO DA MADEIRA

Para quem gosta de exposições interactivas os comandos do painel sinótico são o ponto alto da visita. Com eles pode acender as luzes da pista para as aproximações e aterragens ou para as descolagens tal como o controlo de tráfego aéreo o deveria fazer há uns anos atrás, até ao ano 2000. Como será nos dias de hoje? Não deve ser muito diferente mas os botões devem ser acionados por cliques no computador. Este equipamento a maior parte das pessoas nunca terá visto.

AEROPORTO DA MADEIRA

Os recortes das capas dos jornais da época a assinalar o grande acontecimento são documentos importantes pois descrevem, acredita-se, o que realmente aconteceu e quem estava presente.

AEROPORTO DA MADEIRA

Vejam também a folha de tráfego do ano de 1964. Hoje em dia, entram na madeira e saem todos os dias, em média, mais passageiros do que num mês inteiro desse ano. A folha datilografada e o papel furado para arquivar em dossier também são história. Eu ainda fiz alguns trabalhos para a escola com as velhinhas máquinas de escrever mas se o leitor destas linhas for muito novo, é provável que nunca tenha visto uma. Trabalhavam bem e algumas, mais modernas, até apagavam os caracteres introduzidos mas nunca tive uma dessas.

Boa exposição. Vale a pena. Até amanhã.

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